1.O NAMORO PODE PREJUDICAR NOS ESTUDOS DE UM ADOLESCENTE?
Olá gente, estou de volta com a resposta de minha pergunta secundária 1!
Você acha que o namoro nas escolas atrapalha o desempenho dos alunos ?
O que acontece quando a garotada decide viver uma paixão dentro da escola? Alguns colégios toleram manifestações públicas de carinho, como beijos. Outros, nem tanto. As regras são quesitos que mudam de uma entidade para outra. Tolerâncias diferentes, métodos distintos, mas com os estudantes em comum. A equipe do Jornal Vicentino foi às ruas para saber o que a população pensa sobre namoro na escola. Confira as respostas.A dúvida está em até onde os estudantes podem chegar quando a questão é namorar dentro da escola. Será que beijar no colégio é tão grave assim? E uma pegação no recreio: é uma demonstração de afeto normal ou uma infração social que deve ser proibida? Os adolescentes, os pais e as próprias escolas têm opiniões diferentes nessas questões.
Há colégios que proíbem qualquer tipo de manifestação de afeto e a marcação é cerrada. Outros permitem alguns “beijinhos”, mas tudo sem exageros. Existem também escolas que adotam a vigilância por meio de câmeras, que não deixam escapar nada.
O controle fica com os inspetores que encaminham para a diretoria qualquer aluno que não seguir as regras do colégio. Os pais por sua vez encaram o controle do namoro na escola como algo necessário.
A equipe do JV entrevistou a população para saber o que ela acha sobre namorar dentro do colégio. As opiniões ficaram divididas, mas todos pensam que tudo deve ter um limite. Confira a seguir as respostas.
Para Mônica Maria Atanásio, moradora do Centro, o namoro nas escolas atrapalha o rendimento dos estudantes na escola. “A pessoa fica mais interessada em dar atenção para o namorado do que estudar”. Mesmo assim, ela não acha que deva ser proibido. “O aluno precisa ter consciência de que ali não é o lugar para namorar e fazer isso fora da escola”.
Já Fábio Rogério Moraes, morador do bairro São Matheus, em São Paulo, acha que o namoro não influencia no desempenho. “Não tem nada a ver, dá para fazer as duas coisas sem atrapalhar nada”, acredita.
Na opinião de Mário Sérgio de Aquino, morador do Centro, “se não for no horário de aula e sim no intervalo ou fora da escola não há problema”. Para ele, deve haver controle dentro da sala. “Dentro da classe atrapalha, a escola precisa controlar. Mesmo o esforço sendo válido, a gente sabe que não se consegue mais controlar os alunos e eles sempre arrumar um jeito”.
“Com certeza atrapalha”, é a opinião de Ana Otília, moradora do Parque Bitaru. Para ela, a escola deve mesmo controlar o namoro dentro do recinto escolar, mas ela acha que a consciência deve partir da família dos estudantes. “É família que tem que mostrar o que é certo e errado e mostrar que a hora certa para fazer cada coisa”.
Quem pensa diferente é Cláudio João, morador do Gonzaguinha. Para ele, o namoro dentro das escolas não deve ser controlado e não prejudica o desempenho dos estudantes. “É algo normal da idade deles, deve ser compreendido”, acredita.
Maria de Aguiar Carneiro, moradora do Centro, acha que atrapalha os estudantes. “Acho que existe lugar para tudo e na escola é para estudar”. Para ela, o namoro precisa mesmo ser proibido. “Senão eles não prestam atenção nas aulas”.
“Não tem problema”, pensa João Betino, morador do Centro. “Acho que o namoro normal, sem nenhum tipo de excesso pode acontecer”. Ela acha que isso é normal nessa fase dos estudantes. “É normal da idade e deve ser respeitado”.
O morador da Esplanada dos Barreiros, Hildebrando Barbosa, tem opinião diferente sobre o assunto. “Atrapalha sim”. Para ele, o namoro não deve ser proibido, mas sim controlado. “Eles tem que ser mais orientados sobre o assunto e saber que dentro da sala de aula não é o lugar adequado”, opina.
Já Neide do Nascimento Rosa, moradora do Centro, acha que não deva ser proibido. “Acho que vem de cada aluno e de sua consciência”, acredita. Para ela, “ele que deve saber os limites e até onde o namoro vai atrapalhar o seu aprendizado dentro da escola”.
Wanderley Jeremias, morador do Centro, acha que o namoro na escola não atrapalha o desempenho dos alunos. “Acho que é só saber os limites, se não for dentro da sala de aula, enquanto o professor está ensinando, não tem problema nenhum”.
Já Losângela Aparecida de Azevedo, moradora do bairro Vila Sônia, em Praia Grande, acredita que atrapalha, e bastante. “Com certeza. Eles não se concentram na lição, nem no que os professores falam e não dão valor aos estudos”. Ela acha que a responsabilidade entre escola e pais deve ser partilhada. “O pai deve educar e falar o que é certo. Mas eu acho que também é culpa das companhias dentro da escola”.
Na opinião de Maria José Bittencourt, moradora do Centro, tudo depende de onde for o namoro. “Desde que não seja na sala de aula não tem problema”, acredita. Para ela, há outros lugares para namorar. “Dentro da sala não, porque eles vão ficar namorando e não prestam atenção na aula”.
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